segunda-feira, 7 de outubro de 2013

III FESTIVAL DE VIOLEIROS DE TIMON MARANHÃO - FAZENDA BURITIZINHO




















Painel Central do III Festival de Violeiros
Pintura: Josmara Gaspar
   









O III Festival de Violeiros de Timon - MA. Acontecerá no dia 08 de novembro de 2013, a partir das 19 horas. O local que sediará o evento será a praça do Bairro São Benedito, na Cidade de Timon no Estado do Maranhão. A cidade de Timon fica na região dos Cocais as margens do rio Parnaíba na divisão do Estado do Piauí, somente o rio faz separação da cidade de Timon, com a cidade de Teresina Capital do Estado do Piauí. O evento contará com a participação de 10 duplas de repentistas incluindo: Emboladores e Aboiadores. O festival é uma realização da ASPOPOT - Associação dos Poetas Populares de Timon e Região dos Cocais.


                  Logomarca da ASPOPOT

















   Uma bela chuva de poesia!



           

















Foto do Centro da Cidade de Timon - MA. (Praça São José)

NOITE DA REALIZAÇÃO DO FESTIVAL (SEXTA FEIRA 08 DE NOVEMBRO DE 2013)





































O PRECONCEITO CONTRA 

A PESSOA IDOSA É CRIME!






















Velhice, Experiência, Respeito, Dignidade.
O País que não respeita, nem dar dignidade
a quem tanto contribuiu, está fadado e se tornar
uma Nação de insensíveis. 

Odilon Nunes de Sá cantando para a juventude
fez essa estrofe.

Admiro a mocidade
Não querer envelhecer
Velho ninguém quer ficar
Novo ninguém quer morrer
Sem ser velho ninguém vive
Bom é ser velho e viver.


















           Sebastião Marinho


A VELHICE É MAL SEM SOLUÇÃO.

Ao nascer cada um tem uma estrada
Para nela correr durante a vida
Ao longo dos anos essa corrida
Leva todos à reta de chegada
Cadavérico no fim da caminhada
Fecha o ciclo da vida o ancião
Moribundo prostrado num colchão
Implorando a alguém que lhe ajude
Aproveita moçada a juventude
Que velhice é mal sem solução.

Minhas doces lembranças joviais
Namoricos encontros fugidios
Em lagoas barrancos e baixios
Cachoeiras cacimbas e quintais
Os perfumes de todas nunca mais
Das narinas aguças sairão
Nossos rastros intactos ficarão
Nas barrancas de rio e de açude.
Aproveita moçada a juventude
Que velhice é mal sem solução.

Todo jovem precisa aproveitar
Os momentos de áureo esplendor
Preparar se futuro promissor
Estudar divertisse e trabalhar
Ser ativo jamais desperdiçar
Cada chance que vem a sua mão
Investir para ter na profissão
êxito fama sucesso e plenitude
Aproveita moçada a juventude
Que velhice é mal sem solução.

Como jovem poeta sonhador
Fui ao ápice da fama tive glórias
Conquistei universos fiz histórias
Tive o mundo inteiro a meu favor
Fui alem do nirvana do condor
Vi do globo terrestre a dimensão
Rompi brumas beijei constelação
Das galáxias cobri a amplitude.
Aproveita moçada a juventude
Que velhice é mal sem solução.

Juventude é um jardim em flor
Ostentando matizes e perfumes
Velhice um herbário sem estrumes
Onde às flores combustas em palor
Emurchecem de vez perdendo a cor
Num processo de decomposição
Pra servirem depois da mutação
De matérias orgânicas no palude
Aproveita moçada a juventude
Que velhice é mal sem solução.

A infância o ponto de largada
Na corrida da nossa existência
Na subida fugaz da adolescência
Juventude ocupa a caminhada
Na descida da reta de chegada
A velhice assume a posição
No final da corrida os prêmios são
Sepultura mortalha e ataúde
Aproveita moçada a juventude
Que velhice é mal sem solução.


De: Sebastião Marinho.











    
      
    (AURELIANO DOS SANTOS)

A TERCEIRA IDADE


Eu fazendo uma pesquisa
Sobre a nossa humanidade
A vida é doce e amarga
Essa é a realidade
É muito feliz quem chega
Feliz a terceira idade

O cristão com vinte anos
Tem força garra e potência
No sobe e desce da vida
O que tiver paciência
Chega à terceira idade
Com bem mais experiência

Dos trinta até os quarenta
Tem que ter compreensão
Amar a Deus e ao próximo
Tratar todos como irmão
Perdoar quem faz errado
Se errar pedir perdão

E dos quarenta pra frente
Sua estrada vai seguindo
Os degraus da sua escada
De pouco a pouco subindo
Que chega a terceira idade
Alegremente sorrindo

Quem chega à terceira idade
Do mundo tirou proveito
Defendeu-se dos perigos
 Vício não lhe fez efeito
 E cada ano que passa
Vive alegre e satisfeito

Quem aos oitenta chegou
Não se envolveu com bebida
Teve distante das drogas
E cautela na comida
Se conservando sem ódio
Com muito prazer na vida

FAZENDA BURITIZINHO
  (Altos João de Paiva - Piauí)


















































"Fazenda Buritizinho
Fundada
no anno da graça de
Nosso Senhor Jesus Christo
1848
Villa de Campo Mayor
Provyncia do Piauhy
De S. M. Imperial
Senhor Dom Pedro II
Imperador do Brazil”



Edificada em 1848, a casa de fazenda Buritizinho é uma das mais, senão a mais antiga da cidade. Na época, Altos ainda não existia como cidade e suas terras pertenciam à vila de Campo Maior. Fica situada a cerca de três quilômetros da sede do município, no sentido Altos - Teresina.

Foi nas suas imediações, em sua frente, para ser mais exato, que aconteceu o terrível desastre automobilístico de 13 de julho de 1957, em que 33 vidas foram ceifadas no choque entre o caminhão do Sr. Cândido Porto Viana, dirigido por seu filho José Cândido Teixeira Viana e um ônibus da empresa Marimbá, que rumava para a capital piauiense.

Pertenceu em tempos primórdios ao casal Polidoro Antonio Saraiva e sua esposa Joanna de Abranches Saraiva, que foi a primeira professora pública da antiga Escola Mista de Altos (1891). Ao que tudo indica, Dona Maria Joaquina Saraiva (1817-1895) e seu esposo Antonio Saraiva de Carvalho, pais de Polidoro, foram os primeiros donos da fazenda.

No início da década de 1940 o casarão era propriedade do ex-vereador, fazendeiro e agroindustrial João Simeão da Silva (1876-1941), que fora assassinado a golpes de foice em 04 de janeiro de 1941.

A fazenda Buritizinho foi comprada ao casal Saraiva por 6000$000 (seis contos de réis) entre 1918 e 1920. Nela João Simeão desenvolveu intensa atividade agrícola e pecuária, com grande vacaria e farta produção de leite. Contava com um excelente bananal e até se cultivava a criação do bicho-da-seda.

Com a morte de Simeão, a fazenda foi vendida, ainda nos anos 40, ao “coronel” José Fortes Sobrinho (Zozô), que exerceu o cargo de Prefeito (nomeado) do município de Altos no período de 08 de abril a 18 de maio de 1946.

Atualmente, sua proprietária é a professora e escritora Lina Celso Pinheiro Ribeiro. Ela, que ali residiu com a família por longos anos, a adquiriu por herança de seu pai, o advogado, jornalista e escritor Celso Pinheiro Filho (1914-1974).

Dona Lina cuida com muito esmero do casarão e da propriedade como um todo. Contou-me ela que a extensão territorial do Buritizinho era gigantesca, indo limitar com o rio Poti, na entrada de Teresina. Guarda, inclusive, ainda a carta de sesmaria concedida a seus antigos donos.

Na parede da primeira sala está exposta em azulejo branco com inscrição azul, a certidão de nascimento da rústica construção:
A cerâmica foi encontrada no fundo de um poço que ali existia e mandada para restauração em São Luís-MA por Dona Lina, num trabalho de meticulosa atenção e pesquisa dos artistas daquela cidade. Acredita a atual proprietária que tenha sido ali jogada pelos escravos nas comemorações por ocasião da assinatura da Lei Áurea pela princesa regente Isabel Cristina.

Por falar nisso, há também na parede da casa uma cópia da citada lei, que fora enviada pelo império brasileiro naquele distante 1888 a todas as fazendas que possuíam escravos, comunicando a abolição da escravatura.

Percorrer os cômodos e corredores da Buritizinho é dar um mergulho no passado, dada à riqueza de móveis e utensílios que ali se encontram como testemunhas do passado de glórias daquela casa de feitoria.

O teto é de carnaúba, parcialmente alterado com madeira serrada; necessidades atuais, dada à dificuldade de repor a antiga composição. Cerâmica holandesa, mesas, 02 tambores para leite, alambiques de cobre trazidos da Inglaterra, engenhocas, rodas de madeira com ferro, utilizadas nas engenhocas e carroças, tudo isso faz parte do acervo memorial da casa. Muitas dessas peças estão ali desde 1848.

O quarto das sinhazinhas é especialmente particular. Ali estão ainda intactos, apesar dos anos, a mobília completa: baús, cama, cômodas, penteadeira, guarda-roupa e imagens religiosas.

Remontando aos tempos da escravidão, dizem ser o casarão palco de estranhos acontecimentos sobrenaturais. Depoimentos de pessoas que residiram em sua vizinhança ou nela estiveram por algum período, dão conta de inexplicáveis barulhos de pratos quebrando, correntes sendo arrastadas, gritos e outros barulhos aterrorizantes.

Afirmaram os depoentes que ao se dirigirem para o local de origem do barulho, nada avistaram, encontrando a casa em perfeita ordem. Dizem ainda outros que isso se dá por conta dos maus tratos a que os escravos daquela
 “feitoria” eram sujeitos.

Cheguei mesmo a ouvir que num terreno anexo ao da fazenda, à sua esquerda, existe um velho cemitério, onde eram sepultados os negros que faleciam, fosse por problemas de saúde, fosse em consequência da violência que sofriam dos feitores, capatazes ou capitães-do-mato, por atos de indisciplina, desobediência ou mero exercício da brutalidade de seus algozes.

Estive visitando a construção em 25 de setembro de 2010, visando suprir minha curiosidade de pesquisador da história altoense. Ali encontrei vários objetos, como móveis, armas, balanças, pratos, armários e outros que atestam a antiguidade da casa. Uma das salas apresenta bela exposição de armas e espadas, que são regularmente vistoriadas pelo Exército Brasileiro, para controle e manutenção.

Ao avistar uma enorme balança que pendia do alpendre frontal da casa, sustentada por grossa corrente, tive a impressão que tratava-se de instrumento para pesagem de escravos a serem comercializados ou para aferição de peso de volumosas cargas. Uma mesa que encontrava-se na cozinha era de maciça madeira, medindo cerca de 4,0 m e com uma espessura aproximada de 10 cm.

Na lateral direita do casarão, um grande chiqueiro de rebanho caprino, com piso suspenso; em seu lugar ficava a senzala. Contou-me Dona Lina que um pouco mais adiante, lá pelo meio do quintal, existem algumas ruínas, onde ficavam as habitações dos escravos, que ali viviam em regime de semi-liberdade. O enorme pátio da frente da casa é um descampado com poucas e centenárias árvores que certificam o nascimento daquela colossal construção.


Há exatos 73 anos, dois crimes marcaram profundamente a vida da comunidade altoense. O primeiro deles foi o assassinato do agropecuarista e líder político João Simeão da Silva. O segundo foi a morte trágica de seu assassino, Antonio Rodrigues de Morais, vulgo Sitônio, ocorrida uma semana depois.

Em dezembro de 1940 João Simeão demitiu o lavrador de sua fazenda Buritizinho, distante 03 km do centro da cidade, onde residia com a mulher Maria Florência de Mesquita, conhecida por Neném, e os filhos João Filho, Benedito, Antônia e Gregório. Não imaginava a implicação para aquele seu gesto. O motivo, segundo contemporâneos, foi que Sitônio estava de implicância com sua esposa.

Sitônio ajudava nos afazeres domésticos e da fazenda, e por qualquer coisa embrutecia, ao ponto de travar discussão com a dona da casa. João Simeão o chamou e disse que não precisaria mais dos seus serviços. Não existe relato de que tenham tido qualquer discussão séria neste primeiro momento.

A história dos crimes foi resgatada com muita propriedade pela poetisa Ignês Sousa, que vivenciou, ainda menina, aqueles instantes terríveis.

Relatou ela que Sitônio, insatisfeito com o ocorrido, preparou antecipadamente o crime. Ficou durante dias seguidos amolando uma foice com a qual executaria o antigo patrão. Mulher e sogra o interpelaram várias vezes para saber qual a finalidade daquele instrumento tão afiado. Ele, que tinha fama de briguento, nada dizia, apenas resmungava com truculência, e as duas se afastavam.

Em 04 de janeiro de 1941 postou-se na beira da estrada, de cócoras, a esperar pacientemente pela vítima, que logo apontou vindo a cavalo. O agropecuarista o avistou de longe, mas não se deteve.

Avançou naturalmente e ao chegar perto parou para cumprimentá-lo. Passou o braço direito por sobre o pescoço do animal e estirou a mão para o ex-empregado.

Este, ao invés de responder ao cumprimento, levantou-se de um salto e aplicou-lhe com a foice segura nas duas mãos o primeiro golpe, que atingiu Simeão no meio da cabeça. O segundo golpe por pouco não lhe aparta o pescoço. Este golpe o acertou da orelha esquerda ao maxilar inferior.

A mente privilegiada de Ignês Sousa deixou-nos o minucioso relato do momento na crônicaBárbaro crime, publicada à página 30 da primeira edição da Revista Altoense, datada de abril de 1994: “a vítima desprendeu-se do cavalo, ficando com um pé preso ao estribo, enquanto apertava convulsivamente as rédeas e as crinas do animal para não cair”.

O cavalo ficou rodando, arrastando o moribundo. Novos golpes foram desferidos, sem atingir a vítima. Sitônio dá, então, voltas ao redor do animal e desce com toda fúria a foice sobre o crânio de Simeão, que quase tem a cabeça dividida ao meio. A vítima desprende-se do estribo, tendo morte imediata.

A cena final foi presenciada por uma testemunha ocular, que se aproxima correndo e gritando. Em atitude de ameaça contra o mesmo, Sitônio parou, o que levou a testemunha a retirar da bainha o facão que trazia; mas, ao invés de investir contra o novo personagem, o algoz desfere novo golpe no jazente corpo ao chão. Sai, então, em desabalada carreira, ainda com a foice em punho, e segue para o centro da cidade.

Após o crime, Sitônio dirigiu-se ao Bar das Moças, situado no cruzamento das avenidas Francisco Raulino e João de Paiva, de propriedade de João Simeão Filho. Dizia abertamente que iria fazer com o filho de João Simeão e seu secretário o mesmo que tinha feito com o ‘velho’. Não os encontrando, vai se entregar à justiça.

Sitônio foi preso na antiga cadeia pública, onde atualmente funciona a Loja Maçônica Acácia Altoense. Foi colocado numa cela que dava para a rua. Diz Ignês Sousa que “no dia seguinte puseram-lhe algemas e foi atado a um madeiro por uma corrente de ferro e suprimiram-lhe a alimentação por três dias, durante os quais só comeu algum pão e água”. Poucos dias depois do crime, 09 de janeiro, durante a madrugada, alguém atirou pela janela do xadrez; a bala passou a meio palmo de sua cabeça e por pouco não atingiu o criminoso.

Sitônio “conheceu na prisão a negra miséria, desprezado por todos, segundo diziam, até mesmo pela própria família, a quem não era permitido visitá-lo. Ele sofreu os maiores tormentos, padeceu fome e sede; o abatimento físico, viveu em sobressalto sem um momento sequer de tranquilidade. Não menos doloroso foi o declinar de sua existência, pois teve também um fim trágico [...]”. É Ignês Sousa que nos faz esse relato.

Fez-se sua transferência para outra cela, o que facilitou a sua execução. O crime teria sido praticado por outro preso, de nome Francisco Tomaz, presumivelmente a mando dos filhos de João Simeão.

Sitônio, que ficou todos aqueles dias praticamente sem água e alimento, sabia que estava marcado para morrer e pediu ao então prefeito Lourenço Saraiva Barbosa que arrumasse um jeito de transferi-lo para Teresina. Ninguém lhe deu ouvidos, apenas o transferindo para a cela ao lado, escura e sem comodidade. Ali ele foi morto na noite do dia dez de janeiro com vários tiros e facadas. (
Comentários na Cidade de Altos na década de 1.960; por pessoas que viveram a época diziam: que Sitônio foi amarrado por cordas e pendurado no teto do quarto da prisão e puxado por outra corda rumo a grade da cela e quando encostava era esfaqueado e gritava horrorosamente sem socorro, até a morte.)  

Pelas nove horas daquela noite profundamente escura do dia dez, o prisioneiro ouviu passos de pessoas que se aproximavam; então começou desesperadamente a gritar,a pedir socorro, mas ninguém foi acudi-lo. Logo em seguida, ouviu-se um surdo estampido, dois, três e só depois do quarto disparo foi que o infeliz deixou de gritar. Os atacantes puxaram-no pelas correntes, apunhalaram o moribundo e fugiram. Então os soldados chegaram e começaram a disparar à toa”. Seguiu-se longo silêncio. Consta assim o relato na crônica Bárbaro crime.

A poetisa Ignês Sousa, na época bastante jovem, conta que os gritos foram ouvidos por toda a cidade, acrescentando que “foi uma coisa horrível, tremenda e assombrosa”.

Os crimes alcançaram grande repercussão. O então governador Leônidas de Castro Melo enviou um delegado especial para conduzir o inquérito. No entanto, nunca se comprovou a autoria intelectual do crime. Em visita à Dona Maria das Dores Simeão, viúva de Benedito Simeão da Silva (08.10.1917-20.06.1999), residente em Teresina, ela informou-me que foi preciso a intervenção do presidente Getúlio Vargas na soltura de seu esposo, preso como envolvido na execução de Sitônio.

Hoje, Sitônio é tido como ‘milagreiro’ por algumas pessoas da cidade de Altos. Muitos dizem ser validos com graças alcançadas por promessas feitas a ele. Atribuem sua‘santidade’ à maneira trágica como ele sofreu na prisão e foi executado.

Em seu túmulo, no cemitério São José, de nossa cidade, depositam-se regularmente oferendas e ex-votos em reconhecimento às supostas graças alcançadas.

Ignês Sousa afirmava que tudo não passa de crendice, pois Sitônio não faz milagres coisa nenhuma. Segundo ela, o lavrador praticou um crime com requintes de crueldade e não teve tempo de se arrepender, sendo, portanto, impossível se esperar qualquer tipo de milagre de sua parte.