José Carlos, José Edimar e Antônio Raimundo
José Edimar e Professora Divina
José Edimar e Professora Divina
Dia 05 de Novembro de 2024 a partir das 19 horas se iniciará o 13º Festival de Violeiros da Cidade de Timon local do evento será no Teatro Maria Socorro de Macêdo Claudino, Complexo Cultural, O Festival contará com a participação de violeiros repentistas e Emboladores da Região dos Cocais e de Teresina Piauí. Todas as famílias timonenses estão convidadas a participar com toda comunidade entrada franca..
EDITAL:
A Diretoria Executiva da Associação dos Poetas
Populares de Timon e Região dos Cocais - ASPOPOT, sediada na Rua José Constâncio
nº 2026 no bairro São Benedito, em Timon - MA, convoca todos os seus associados
em dia com suas obrigações estatutárias, para uma Assembleia Geral Extraordinária,
que se realizará no próximo dia 10 do mês de abril do corrente ano, às 15 h em
primeira convocação e às 16 h em segunda convocação na sua sede no endereço
acima citado. Pauta do dia: "eleição e posse da Diretoria Executiva da
entidade para o quadriênio 10-04-2023 / 10-04-2027. Timon - MA, 13-03-2023. Aureliano dos Santos Oliveira. Presidente.
No dia 05 de Novembro de 2022 às 19 horas teve início o 11º Festival de Violeiros da Cidade de Timon no Complexo Cultural, aconteceu o Festival contou com a participação de violeiros repentistas e Emboladores da Região dos Cocais e de Teresina Piauí. Todas as famílias timonenses foram convidadas houve boa participação da comunidade.
Fotos do 11º Festival de Violeiros de Timon, dia 05 de Novembro de 2022 às 19 horas na praça no Complexo Cultural de Timon
EDITAL:
A Diretoria Executiva da Cordelaria Chapada do Corisco - Cochacor, sediada na quadra 330, casa 12, bairro Dirceu Arcoverde II, em Teresina-PI, convoca todos os seus associados em dia com suas obrigações estatutárias, para uma Assembleia Geral Extraordinária, que se realizará no próximo dia 19, às 15 hs em primeira convocação e às 16 hs em segunda convocação com qualquer número de sócios, na Casa do Cantador, rua Lúcia, 1419, bairro Vermelha. Pauta do dia: "eleição e posse da Diretoria Executiva da entidade para o triênio 23-03-2022 / 23-03-2025. Teresina-PI, 02-03-2025. Joaquim Mendes Sobrinho. Presidente.
10º FESTIVAL DE VIOLEIROS DE TIMON -MARANHÃO
Dia 06 de Novembro de 2021, a partir das 19 horas na Praça do Barro São Benedito em Timon, acontecerá o 10º Festival de Violeiros de Timon Maranhão, com a participação de violeiros repentistas da Região dos Cocais e de Teresina Piauí. Acesso livre para todos, sinta-se convidado!
Fotos do 10º Festival de Violeiros de Timon, dia 06 de Novembro de 2021 às 19 horas na praça do bairro São Benedito.
JOSÉ PACHECO DA ROCHA, ou José Pacheco, como é mais conhecido, nasceu no Município de Correntes, em Pernambuco, residindo algum tempo na cidade de Caruaru, naquele mesmo Estado.Viveu muitos anos em Maceió Alagoas, vindo a falecer naquela cidade, provavelmente em 1954. Folhetos de sua autoria foram publicados pela Luzeiro Editora, de São Paulo. Recentemente, a Editora Queima-Bucha, de Mossoró (RN), publicou o folheto A intriga do cachorro com o gato. Além disso, há edições de suas obras pela Catavento, de Aracaju (SE); Lira Nordestina, de Juazeiro do Norte (CE); Coqueiro, de Recife (PE), e por outras editoras.
Seus folhetos mais importantes são História da princesa Rosamunda ou a morte do gigante e A chegada de Lampião no inferno. As histórias de gracejos são um dos aspectos marcantes dos cordéis de José Pacheco, considerado um dos maiores cordelistas satíricos do Brasil. Mas o poeta se dedicou também a outros temas, como histórias de bichos, religião e romance.
Peleja de Manoel Riachão
Sobrinho com José Maneiro
Autor:
José Pacheco
À
cinco do mês passado
Eu
estava em Sertãozinho
Quando
regressou de Minas
Manoel Riachão Sobrinho
Encontrou José
Maneiro
Quase
dar-se em descaminho
Manoel
Riachão não conta
Os
que já tem assinado
Nem
José Maneiro soma
As
surras que já tem dado
Se
um é serra de fogo
O
outro é fogo serrado.
O
senhor João Gregório
Cidadão
comercial
Fez espalhar-se
a noticia
Convidando
ao pessoal
Em
sua casa os cantores
Deram
inicio ao festival.
01
Foi este
o primeiro verso
De
Manoel Riachão:
Camarada
o tempo é este
Se
tiver disposição
Remexa
o que tem guardado
Vá
despejando o surrão.
M — Você mandou-me e eu vou
Arranjar seu desmantelo
Fazer
você derreter-se
Como
se derrete gelo
Rasgar
couro e quebrar osso
Virar
carnal pra o cabelo.
R—Homem que canta comigo
Segue por onde eu marcar
Conta
os passos, pisa firme,
Corta
por onde eu riscar,
Não
é da forma que pensa
Nem
faz o que desejar.
M – Eu sou o José Maneiro
Assombro deste sertão
Sou
inimigo da paz
Gosto
da revolução
Dou
tudo por um intriga
Sou
comprador de questão,
02
R —
E eu para beber sangue
Sou
igual a canguçu
Furo
na goela e chupo
Como
quem chupa caju
Lasco
o bucho e cai o fato
Rasgo
o bofe e como cru.
M—Já
peguei um cantador
Desses
que se diz da roça
Fiz-lhe
um buraco no bucho
Puxei-lhe a tripa mais grossa
Amarrei ele com ela
Botei
para puxar a carroça.
R—Eu
fiz um rombo nas costas
De
um cantor desordeiro
Que
quem olhava por ele
Avistava
o Juazeiro
Olhando
do outro lado
Via-se
o Rio de Janeiro.
M—Maneiro quando se zanga
Desaponta e perde a calma
Emboca
no cemitério
Laça
visão, pega alma,
Toca
pífaro com os olhos
E as orelhas batem palma.
03
R—E
eu estando com raiva
Até
o sol desanima
Faço
as estrelas baixarem
A
lua transforma o clima
Viro o mundo, emborco a terra
Derramo o que tem em cima.
M—No
dia que eu estou
Com
3 quente e 2 queimando
Com
a camisa as avessas
E o
cabelo fumaçando
A
vizinhança diz logo:
Maneiro
está se danando.
R—E eu revirando a barba
Tropeçando no falar,
Caminhando
num pé só
Na
ponta do calcanhar
Quem
me conhece diz logo:
Riachão
quer se danar.
M—Vamos
esticar na linha
Quem
for fraco se arrebente
Quero
quadras em 10 pés
O
tema é esse da frente
Cachimbo
café cachaça
Cadarço
cordão corrente.
04
R—Caravana cavalgada
Congregação companhia
Carreira
cavalaria
Cão
colega camarada
Campo
côrte cruz ilhada
Confirmador
conhecente
Conjugação
conferente
Carranca
cruel caraça
Cachimbo
café cachaça
Cadarço
cordão corrente.
M—Catástrofe
cataclismo
Corisco
constelação
Candidatura
canção
Cardeal
catolicismo
Capelão
cristianismo
Cristandade
concorrente
Crucifixo
combatente
Criminalidade
crassa
Cachimbo
café cachaça
Cadarço
cordão corrente.
R—Confins cascata cabana
Carregador costaneira
Comarca cais cachoeira
Constantinopolitana,
Colina
carmelitana
Concordável
confluente
Competidor
contendente
Confusão
carta comparsa
Cachimbo
café cachaça
Cadarço
cordão corrente.
05
M—Caixão
caixeiro correto
Caixa
campa candeeiro
Caboclo
crime coveiro
Cascudo
corte concreto
Cascalho
carvão coberto
Cavaco
casca crescente
Curvado
correspondente
Caçador
cachorro caça
Cachimbo
café cachaça
Cadarço
cordão corrente.
R—Cavalo
casa canoa
Corcovado
carretão
Cordilheira
caminhão
Caverna
cova cambôa
Contrição
crisma coroa
Criação
crença crente
Combinação
calmamente
Criado
copo coiraça
Cachimbo
café cachaça
Cadarço
cordão corrente.
M—Cavouco concavidade
Compromisso calculista
Câmbio
cambial cambista
Côncavo
e calamidade
Culpa
culpabilidade
Casto
cortês consciente.
Calmo
compassadamente
Crista
cocão calabaça
Cachimbo
café cachaça
Cadarço
cordão corrente.
06
R—-Camarinha calçamento
Corredor canto calçada
Cozinha
copa criada
Castelo
compartimento
Cortina
cofre convento
Cruzeta
cravo cadente
Caramanchão
cultamente
Canteiro
cós e carcaça
Cachimbo
café cachaça
Cadarço
cordão corrente.
M—Vamos
cantar noutro tema
Que este
é muito pesado
Muito
cac ateador
Além
disso é enrascado
Pra
cantar na letra C
Me
considero esgotado.
R—Galinha
que cisca muito
Borra
a água e quebra o caco
Pois
agora você diga
Certo,
sem fazer buraco
Aranha
arranhando a jarra
E um
sapo socando um saco
07
M—Peço
que diga outra vez
Pra
eu dar pela maranha
Porque
não ouvi direito
Esse
negócio de aranha
Aí o
povo da sala
Disseram:
Maneiro apanha.
R—Não vá fazer palhaçada
Arrumação de macaco
Cuidado
não erre o tema
É
gancho pra quem é fraco
Aranha
arranhando a jarra
E um
sapo socando um saco.
M—Eu
já peguei o seu tema
Botei
ele no bisaco
Agora
boto pra fora
Digo
sem fazer buraco
Um
sapo socando a jarra
Aranha
comendo o sapo.
No
desmantelo do verso
Todo
povo do salão
Sorria
demasiado
Em
ponto de mangação
Maneiro
perdeu a palma
Quem
ganhou foi Riachão.
08
I
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