sexta-feira, 15 de novembro de 2024

13º FESTIVAL DE VIOLEIROS DE TIMON -MA.


       José Carlos, José Edimar e Antônio Raimundo

           José Edimar e Professora Divina






           Aureliano dos Santos e Rosinaldo Santos


               Toinha Brito e Agamenon Pereira



                  Chico Gasto e Manoel Lucas


                Jotão Araújo e Joaquim da Matta




A realização do 13º Festival de Violeiros de Timon, aconteceu dia 05 de novembro de 2024 com início às 19 horas no Teatro Maria Socorro de Macêdo Claudino, na rua 70 Complexo Cultural de Timon.
Organização: Associação dos Poetas Populares de Timon e Região dos Cocais.- ASPOPOT,  Apoio Cultural: Fundação Municipal de Cultura e Associação dos Violeiros e Poetas Populares do Piauí - AVIPOP.


terça-feira, 29 de outubro de 2024

13º Festival de Violeiros de Timon - Maranhão.



       Dia 05 de Novembro de 2024 a partir das 19 horas se iniciará  o 13º Festival de Violeiros da Cidade de Timon local do evento será no Teatro Maria Socorro de Macêdo Claudino, Complexo Cultural, O Festival contará com a participação de violeiros repentistas e Emboladores da Região dos Cocais e de Teresina Piauí. Todas as famílias timonenses estão  convidadas a participar com toda comunidade entrada franca..



 

domingo, 12 de novembro de 2023

12º Festival de Violeiros de Timon - Maranhão















     Às 19 horas na Praça do bairro São Benedito, teve início o 12º Festival de Violeiros Repentistas e Emboladores, grande noitada de cultura popular, show de repentes e emboladas, sob o aplauso do público presente, desfiles de motes e estilos de cantoria e emboladas de cocos e desafios , para o deleite da população. A Associação dos Poetas Populares de Timon e Região dos Cocais - ASPOPOT, agradecimentos a Deus Pai Criador aos colaboradores e a todos que contribuíram com a realização da festa, A Diretoria.

domingo, 6 de novembro de 2022

11º FESTIVAL DE VIOLEIROS DE TIMON


EDITAL:

 

 A Diretoria Executiva da Associação dos Poetas Populares de Timon e Região dos Cocais - ASPOPOT, sediada na Rua José Constâncio nº 2026 no bairro São Benedito, em Timon - MA, convoca todos os seus associados em dia com suas obrigações estatutárias, para uma Assembleia Geral Extraordinária, que se realizará no próximo dia 10 do mês de abril do corrente ano, às 15 h em primeira convocação e às 16 h em segunda convocação na sua sede no endereço acima citado. Pauta do dia: "eleição e posse da Diretoria Executiva da entidade para o quadriênio 10-04-2023 / 10-04-2027. Timon - MA, 13-03-2023.  Aureliano dos Santos Oliveira. Presidente.









 
















No dia 05 de Novembro de 2022 às 19 horas teve início o 11º Festival de Violeiros da Cidade de Timon no Complexo Cultural, aconteceu  o Festival contou com a participação de violeiros repentistas e Emboladores da Região dos Cocais e de Teresina Piauí. Todas as famílias timonenses foram convidadas houve boa participação da comunidade.

Fotos do 11º Festival de Violeiros de Timon, dia 05 de Novembro de 2022 às 19 horas na praça no Complexo Cultural de Timon


quarta-feira, 23 de março de 2022

COLEÇÃO DE CORDEL DO POETA JOSÉ EDIMAR

 


















Coleção Kit com 27 folhetos em Literatura de Cordel do Poeta José Edimar, capas confeccionadas em papel cochê, tamanho 24x13. São: 02 contendo 32 páginas, 07 com 24 páginas, 13 com 16 páginas, 05 com 08 páginas. preço do kit: CR$ 100,00 (cem reais). Pedidos pelo Whatsapp - 86 98842 - 8475

quarta-feira, 27 de outubro de 2021

 


EDITAL: 

 A Diretoria Executiva da Cordelaria Chapada do Corisco - Cochacor, sediada na quadra 330, casa 12, bairro Dirceu Arcoverde II, em Teresina-PI, convoca todos os seus associados em dia com suas obrigações estatutárias, para uma Assembleia Geral Extraordinária, que se realizará no próximo dia 19, às 15 hs em primeira convocação e às 16 hs em segunda convocação com qualquer número de sócios, na Casa do Cantador, rua Lúcia, 1419, bairro Vermelha. Pauta do dia: "eleição e posse da Diretoria Executiva da entidade para o triênio 23-03-2022 / 23-03-2025. Teresina-PI, 02-03-2025. Joaquim Mendes Sobrinho. Presidente.


10º FESTIVAL DE VIOLEIROS DE TIMON -MARANHÃO











    Dia 06 de Novembro de 2021, a partir das 19 horas na Praça do Barro São Benedito em Timon, acontecerá o 10º Festival de Violeiros de Timon Maranhão, com a participação de violeiros repentistas da Região dos Cocais e de Teresina Piauí. Acesso livre para todos, sinta-se convidado!

Fotos do 10º Festival de Violeiros de Timon, dia 06 de Novembro de 2021 às 19 horas na praça do bairro São Benedito.



 



























sexta-feira, 13 de novembro de 2020

JOSÉ PACHECO DA ROCHA E PELEJA DE MANOEL RIACHÃO SOBRINHO E JOSÉ MANEIRO

 



JOSÉ PACHECO DA ROCHA, ou José Pacheco, como é mais conhecido, nasceu no Município de Correntes, em Pernambuco, residindo algum tempo na cidade de Caruaru, naquele mesmo Estado.Viveu muitos anos em Maceió Alagoas, vindo a falecer naquela cidade, provavelmente em 1954. Folhetos de sua autoria foram publicados pela Luzeiro Editora, de São Paulo. Recentemente, a Editora Queima-Bucha, de Mossoró (RN), publicou o folheto A intriga do cachorro com o gato. Além disso, há edições de suas obras pela Catavento, de Aracaju (SE); Lira Nordestina, de Juazeiro do Norte (CE); Coqueiro, de Recife (PE), e por outras editoras.

Seus folhetos mais importantes são História da princesa Rosamunda ou a morte do gigante e A chegada de Lampião no inferno. As histórias de gracejos são um dos aspectos marcantes dos cordéis de José Pacheco, considerado um dos maiores cordelistas satíricos do Brasil. Mas o poeta se dedicou também a outros temas, como histórias de bichos, religião e romance.


Peleja de Manoel Riachão

Sobrinho com José Maneiro

Autor: José Pacheco

 

À cinco do mês passado

Eu estava em Sertãozinho

Quando regressou de Minas

Manoel Riachão Sobrinho    

Encontrou José Maneiro

Quase dar-se em descaminho

 

Manoel Riachão não conta

Os que já tem assinado

Nem José Maneiro soma

As surras que já tem dado

Se um é serra de fogo

O outro é fogo serrado.

 

O senhor João Gregório

Cidadão comercial

Fez espalhar-se a noticia

Convidando ao pessoal

Em sua casa os cantores

Deram inicio ao festival.

            01

Foi este o primeiro verso

De Manoel Riachão:

Camarada o tempo é este

Se tiver disposição

Remexa o que tem guardado

Vá despejando o surrão.

 

M — Você mandou-me e eu vou 

Arranjar seu desmantelo

Fazer você derreter-se

Como se derrete gelo

Rasgar couro e quebrar osso

Virar carnal pra o cabelo.

 

R—Homem que canta comigo

Segue por onde eu marcar

Conta os passos, pisa firme,

Corta por onde eu riscar,

Não é da forma que pensa

Nem faz o que desejar.

 

M – Eu sou o José Maneiro 

Assombro deste sertão

Sou inimigo da paz

Gosto da revolução

Dou tudo por um intriga

Sou comprador de questão,

             02

R — E eu para beber sangue

Sou igual a canguçu

Furo na goela e chupo

Como quem chupa caju

Lasco o bucho e cai o fato

Rasgo o bofe e como cru.

 

M—Já peguei um cantador

Desses que se diz da roça

Fiz-lhe um buraco no bucho

Puxei-lhe a tripa mais grossa 

Amarrei ele com ela

Botei para puxar a carroça.

 

R—Eu fiz um rombo nas costas

De um cantor desordeiro

Que quem olhava por ele

Avistava o Juazeiro

Olhando do outro lado

Via-se o Rio de Janeiro.

 

M—Maneiro quando se zanga 

Desaponta e perde a calma

Emboca no cemitério

Laça visão, pega alma,

Toca pífaro com os olhos

 E as orelhas batem palma.

             03

R—E eu estando com raiva

Até o sol desanima

Faço as estrelas baixarem

A lua transforma o clima

Viro o mundo, emborco a terra 

Derramo o que tem em cima.

 

M—No dia que eu estou

Com 3 quente e 2 queimando

Com a camisa as avessas

E o cabelo fumaçando

A vizinhança diz logo:

Maneiro está se danando.

 

R—E eu revirando a barba 

Tropeçando no falar,

Caminhando num pé só

Na ponta do calcanhar

Quem me conhece diz logo:

Riachão quer se danar.

 

M—Vamos esticar na linha

Quem for fraco se arrebente

Quero quadras em 10 pés

O tema é esse da frente

Cachimbo café cachaça

Cadarço cordão corrente.

          04

R—Caravana cavalgada 

Congregação companhia

Carreira cavalaria

Cão colega camarada

Campo côrte cruz ilhada

Confirmador conhecente

Conjugação conferente

Carranca cruel caraça

Cachimbo café cachaça

Cadarço cordão corrente.

 

M—Catástrofe cataclismo

Corisco constelação

Candidatura canção

Cardeal catolicismo

Capelão cristianismo

Cristandade concorrente

Crucifixo combatente

Criminalidade crassa

Cachimbo café cachaça

Cadarço cordão corrente.

 

R—Confins cascata cabana 

Carregador costaneira

Comarca cais cachoeira 

Constantinopolitana,

Colina carmelitana

Concordável confluente

Competidor contendente

Confusão carta comparsa

Cachimbo café cachaça

Cadarço cordão corrente.

              05

M—Caixão caixeiro correto

Caixa campa candeeiro

Caboclo crime coveiro

Cascudo corte concreto

Cascalho carvão coberto

Cavaco casca crescente

Curvado correspondente

Caçador cachorro caça

Cachimbo café cachaça

Cadarço cordão corrente.

 

R—Cavalo casa canoa

Corcovado carretão

Cordilheira caminhão

Caverna cova cambôa

Contrição crisma coroa

Criação crença crente

Combinação calmamente

Criado copo coiraça

Cachimbo café cachaça

Cadarço cordão corrente.

 

M—Cavouco concavidade 

Compromisso calculista

Câmbio cambial cambista

Côncavo e calamidade

Culpa culpabilidade

Casto cortês consciente.

Calmo compassadamente

Crista cocão calabaça

Cachimbo café cachaça

Cadarço cordão corrente.

              06

R—-Camarinha calçamento 

Corredor canto calçada

Cozinha copa criada

Castelo compartimento

Cortina cofre convento

Cruzeta cravo cadente

Caramanchão cultamente

Canteiro cós e carcaça

Cachimbo café cachaça

Cadarço cordão corrente.

 

M—Vamos cantar noutro tema

Que este é muito pesado

Muito cac ateador

Além disso é enrascado

Pra cantar na letra C

Me considero esgotado.

 

R—Galinha que cisca muito

Borra a água e quebra o caco

Pois agora você diga

Certo, sem fazer buraco

Aranha arranhando a jarra

E um sapo socando um saco

               07

M—Peço que diga outra vez

Pra eu dar pela maranha

Porque não ouvi direito

Esse negócio de aranha

Aí o povo da sala

Disseram: Maneiro apanha.

 

R—Não vá fazer palhaçada 

Arrumação de macaco

Cuidado não erre o tema

É gancho pra quem é fraco

Aranha arranhando a jarra

E um sapo socando um saco.

 

M—Eu já peguei o seu tema

Botei ele no bisaco

Agora boto pra fora

Digo sem fazer buraco

Um sapo socando a jarra

Aranha comendo o sapo.

 

No desmantelo do verso

Todo povo do salão

Sorria demasiado

Em ponto de mangação

Maneiro perdeu a palma

Quem ganhou foi Riachão.

                08

I

 

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